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Porto: Ribeira e caves de vinho do Porto

Portugal | 20/10/14 | Atualizado em 05/06/23 | 6 comentários

Depois de andar bastante pelo Centro Histórico do Porto, seguindo o roteiro que descrevi aqui, você vai achar o pote de ouro no fim do arco-íris. É que por mais lindas que sejam as igrejas, edifícios, ruelas e azulejos do Centro, a Ribeira é a melhor parte da cidade. Na minha opinião, é claro, mas blog é pra dar opinião mesmo, né?

São pontes lindas como a icônica Dom Luis I (criada no século 19 por um discípulo de Gustave Eiffel, o cara da Torre), um casario colorido e charmoso, comida boa e uma atmosfera que simplesmente não dá pra colocar em palavras. Vou colocar em fotos, então, pra ver se rola:

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Se você quiser explorar essa região num dia diferente do passeio anterior, uma opção interessante é pegar um metrô até a estação Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, a cidade-irmã do Porto, que fica separada apenas pelo rio. De lá, você tem uma vista muito linda das duas cidades. E aí pode descer a pé ou com o Teleférico de Gaia (por 5€, ou 8€ ida e volta) até a beira do rio. Recomendo! Toma mais fotos pra mostrar por quê:

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Desse lado do rio, a grande atração é alcoólica: as caves de vinho do Porto se enfileiram às margens do Douro, e além de comprar umas quantas garrafas pra levar pra casa, você pode fazer uma visita com direito a degustação. São várias caves pra escolher; entre as mais famosas estão a Sandeman, a Ferreira (onde parei pra tirar foto por motivos de “faz de conta que é tudo meu” :P) e a Cálem, que acabei escolhendo pra visitar porque o ingresso tava incluso no pacote do ônibus turístico (mais sobre ele no próximo post). As visitas são guiadas, duram 50 minutos e acontecem com frequência, não sendo necessário fazer reserva.

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A casa, que fica na Av. Diogo Leite, 344, produz vinhos do Porto desde 1859, e chegando lá você pode conhecer sobre a produção da bebida (que acontece no Alto Douro) e a história da Cálem, além de entender as diferenças entre cada tipo de vinho do Porto e, é claro, prová-los no final :D Não sou muito fã desse tipo de vinho, mas o passeio é leve e interessante. O guia até tirou ondinha dizendo que não sabe como brasileiros tomam Porto como vinho de mesa, e não como aperitivo, e depois conseguem levantar da mesa. hehe.

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Enquanto esperávamos a hora da nossa visita à Cálem, aproveitamos pra dar um pulo na Taberninha do Manel (Avenida Diogo Leite, 308), famosa por seus bolinhos de bacalhau. A vedete do lugar custa módicos 0,90€, então aproveitei pra encher o bucho e evitar posterior embriaguez. Acabei conhecendo e até tirando foto com o próprio Manel, dono do bar ;) O lugar, todo decorado em madeira, é bem turístico, mas vale a visita!

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Falando em comida, depois do vinho paramos num restaurante massa, ainda em Gaia, e comemos um prato delicioso de camarão – acompanhado por uma Super Bock geladinha – por um valor mega justo. Mas, porém, contudo, entretanto, a blogueira fuleira aqui se esqueceu de anotar o nome do estabelecimento :( Sei que ele tem a “parede” de vidro, fica bem na margem do Douro e parece mais caro do que é :P [Atualização: a leitora Ludmilla conhece o lugar e me lembrou que o nome é D.Tonho! Valeu! :D]

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Aiiiinda no tópico gastronômico, uma dica básica, essencial, obrigatória (mentira, se você não quiser comer não faz mal, mas não podia deixar de mencionar): a francesinha. Vegetarianos e pessoas de dieta se assustarão com esse prato típico da cidade, que eu, #gordinhafeelings, amei. Ele é basicamente um sanduíche com muito recheio, incluindo ovo, salame e vários tipos de queijo e coberto por mais queijo e um molho levemente picante (a foto abaixo não faz jus à gostosura). É grandinho, então se não estiver com muita fome vale dividir. Ah, e outras comidinhas típicas de lá são as tripas à moda do Porto e o Bacalhau à Gomes de Sá. Nham.

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E é claro: não importando qual for sua escolha pra encher a barriga, aproveite o cenário. Sente-se no bar com uma Super Bock, se esparrame na grama, caminhe pra lá e pra cá paquerando o rio… Sério, amor demais pelo Douro! E agora um segredo: no próximo post dessa série você descobre uma forma de vê-lo de outros ângulos <3 <3 <3

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Leia mais:

O tradicional São João do Porto

Porto: Explorando o Centro Histórico

 

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6 Comentários

  1. Ludmilla Calado

    Descobri seu blog recentemente e estou encantada com tudo!!! Estes posts sobre Porto estão me deixando louca de saudades pois acabei de retornar de lá e a sensação que fica é como você falou: “amor demais pelo Douro”!! As caves são mesmo um encanto, consegui fazer a visitação na Sandeman e fiquei ainda mais maravilhada! Sobre o restaurante, o nome é DTonho (algo assim), e é realmente um charme!
    Não vejo a hora de ver seus proximos postos sobre essa cidade incrivel!
    Parabens pelo blog e muito sucesso!

    • Luísa Ferreira

      Oi, Ludmilla! Que feliz ler esse comentário! :)) Muito obrigada! E que bom que você sabe o nome do restaurante! :D Pelo que eu vi no site é esse mesmo, vou atualizar no post com tua contribuição ^^ Até o fim do mês entram mais dois ou três posts sobre o Porto <3 Um abraço!

  2. José Maria

    Assim como a leitora citou, também estava “viajando” nos seus posts. Ainda não conheço Porto mas sempre tive vontade de ir essa matéria estimula muito (rsrs). Descobri o blog por conta do post sobre o novo hostel do Recife Antigo. Parabéns pelo blog (vou incluí-lo nas minhas pesquisas para quando for viajar) e sucesso.

    • Luísa Ferreira

      Oi, José! Que bom que você chegou ao blog e melhor ainda que gostou, hehe. Espero que você vá mesmo ao Porto! Um abraço e obrigada pelo comentário :)

  3. Angela

    Olá Luisa,
    Adorei o blog e a forma gostosa como narra. Vou sozinha para o Porto, chegando num sábado , em torno das 13h e indo para Lisboa na terça pela manhã. Portanto, terei um domingo aí no meio e por isso gostaria de saber se o passeio às vinícolas pode ser feito aos domingos.
    um abraço,
    Angela

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