Viagem pra Dentro

Conhecendo a blogueira: 11 coisas sobre mim

Quando Luiza e Natália do 360 Meridianos resolveram fazer a brincadeira “Know your blogger” e publicaram posts contando 11 curiosidades sobre elas, não resisti: fiquei com saudade da “época de ouro” dos blogs pessoais, quando esses memes eram super comuns, e tive que entrar na onda também ^^

Já falei aqui um bocadinho de coisa sobre a minha vida, mas quase sempre em relação a viagens, né? Adoro saber mais sobre quem tá do outro lado da tela dos blogs que leio, então seguem algumas besteirinhas pra quem quiser me conhecer um pouco melhor. Provavelmente vou falar mais do que devia, mas isso já é uma das primeiras coisas que você devia saber sobre mim :P

1. Minha família de “primeiro grau” é pequena, e aqui no Recife menor ainda (tem um pedaço em Salvador e outro em San Diego). Tenho uma irmã oito anos mais velha e também jornalista (e ela nem pra me avisar a não entrar nessa, vê!). Meus pais se separaram há um bocado de tempo, mas meu pai sempre foi mega presente e hoje faz parte de outra família que eu adoro. Minha mãe foi professora de inglês e depois internacionalista, e meu pai é farmacêutico-bioquímico. E este mês, chegou na família mais uma pessoinha: meu sobrinho Gabriel, a primeira criança na minha vida <3

familia

2. Minha irmã provavelmente serviu de inspiração pra que ainda criança eu decidisse cursar jornalismo, junto com aqueles clichês que a gente usa quando ainda não entende como as profissões realmente são, tipo gostar de ler e escrever (sabe de nada, inocente). Na adolescência, entrei em crise e comecei a duvidar minhas tão maduras convicções (sqn). No segundo ano do ensino médio, fiz vestibular por experiência pra publicidade e fui até aprovada na UFPE, mas no terceiro ano voltei ao plano anterior. Mal sabia eu que estaria hoje trabalhando com… publicidade.

3. Depois de estágios em assessorias de imprensa, passei uns anos de idas e vindas num jornal e adorava, mas acho que todo mundo sabe que essa área tá complicada no mundo todo. Até que a vida mostrou mais uma vez que as possibilidades são infinitas e me levou a uma agência digital, onde descobri um novo mundo feito de briefings, jobs e muitas ideias :)

4. De todo jeito, sempre soube que minha área era humanas, mas quando pequena eu era meio nerd. Talvez por influência indireta do meu avô, que foi um grande químico, eu gostava muito de ciências. Adorava fazer experiências, aprender código morse, coisa e tal. Aos 12 anos, fiz um curso de férias de química e um de astronomia e tinha até um “clubinho de astronomia” com uma amiga, em que a gente aprendia sobre o universo e tudo o mais e fazia planos de trabalhar estudando estrelas. Hoje ainda amo o céu, mas não lembro de nenhuma constelação além do cinturão de Orion (vulgo “três Marias”, ou seja, essa nem conta). A tal amiga é agora uma designer e ilustradora incrível e meu conhecimento em exatas é vergonhoso, mas essa parte a gente deixa quieta.

5. O ponto anterior é só um exemplo de como prioridades e interesses podem mudar. Até a faculdade, eu era uma grande consumidora de filmes e séries e considerava isso uma das partes mais importantes da minha vida; pensava até em trabalhar com cinema. Recentemente, entrei em crise ao perceber a baixíssima frequência com que ando visitando salas de cinema (ou mesmo o Netflix e o Popcorn Time, porque né, não rola mais carteira de estudante e a internet taí pra isso). Não é que eu não goste mais de ver bons filmes, ler e falar sobre eles; só acabei naturalmente direcionando meu tempo livre (que também ficou mais curto) a outras coisas. Faz parte, né? Ah, e meu filme preferido você descobre aqui.

6. Falando em séries, não podia deixar de fora minha obsessão por Friends. Comecei a ver na época da quinta temporada, quando eu não entendia boa parte das piadas porque né, tinha uns nove anos. Daí pra frente, a série se tornou vício, companhia nos momentos difíceis e ritual com a família, e no dia do último episódio senti como se tivesse perdido um punhado de amigos. Dos tempos em que eu assistia pelo menos um episódio por dia até hoje, minha relação com Friends já se tornou algo mais normal, mas quem convive comigo ainda tem que aturar referências a um ou outro episódio aqui e ali ;)

7. Quando criança, eu não tinha muita gente com quem brincar no prédio, então inventava umas brincadeiras meio estranhas. Agradeço muito pela paciência da minha mãe, que não se importava de chegar em casa e encontrar a sala cheia de talco porque eu tava procurando impressões digitais e me deixava guardar sacolas e mais sacolas de garrafas, rolos de papel higiênico e todo tipo de lixo pra usar nas minhas invencionices. Além de simular todas as profissões imagináveis, eu também brincava de “estar num lugar frio” e outras mais bizarras que acho melhor não registrar por escrito :P Não é de surpreender, então, que eu só tenha assistido A Lagoa Azul, Ghost e boa parte dos clássicos da Sessão da Tarde quando já tava na faculdade…

mãe 12

8. Desde que fiz intercâmbio em Sevilha, onde sofri com a umidade mais baixa do que tou acostumada (recifenses entenderão), peguei a mania de andar com uma garrafa d’água pra cima e pra baixo. Posso não me alimentar muito bem e não fazer exercícios regularmente, mas uma coisa de que me orgulho é a quantidade de água que eu bebo – ainda que isso vire motivo de tiração de onda entre os meus amigos (visualize a pessoa tirando uma garrafinha laranja da bolsa no meio de um bar e entenderás).

9. Assim como Natália do 360, eu tive alguns blogs antes desse. Não lembro do nome nem do conteúdo dos primeiros, porque na época meu interesse maior era brincar de colocar firulas nos templates. Na faculdade, tive um bem pessoal chamado Just Tango On (por causa de uma cena de Perfume de Mulher), que quase ninguém conhecia. Às vezes sinto falta de escrever tão mimimi, aí venho aqui e publico algum post da tag Viagem pra Dentro ;)

10. Eu roí as unhas dos 5 aos 18 anos. Quando digo “roer” é na vera mesmo, do tipo que não consegue lidar com um pedacinho de unha crescendo e zás, já era. Segundo a minha mãe, comecei quando fui estudar numa escola onde colocavam as crianças nas turmas de acordo com a idade e não com o nível; eu ficava triste indo pra aula contornar vogais mesmo já sabendo escrever e descontava a frustração nas pobres unhas. Glorioso foi o dia em que consegui parar e deixá-las grandes o suficiente pra pintar de vermelho \o/ Hoje ainda tenho recaídas, mas considero que superei o vício. Aleluia.

11. Tenho mania de anotar as coisas. Não vou pra reuniões sem papel e caneta, abro o Evernote no celular algumas vezes por dia, escrevo na agenda coisas que fiz e que preciso fazer e às vezes até escrevo sobre uma situação depois que ela aconteceu pra me lembrar dos detalhes mais tarde. Claramente não confio na minha memória, né? Tanto que escrevo sobre viagens num blog, pra guardar as informações pra mim e espalhá-las pra os outros ;)

IMG_0800

Nos posts das meninas, esse era o momento de responder a 11 perguntas engraçadinhas sobre mim, tipo a comunidade do Orkut que mais me representa (acho que escolheria “Albinismo Mental”, porque a quantidade de “brancos” que tem me dado não tá pra brincadeira). Confesso que me deu preguicinha de fazer essa parte (e tenho um sobrinho recém-nascido fofuxo pra visitar!), então paro por aqui :) Ah, e se você tem um blog e fizer o post também me conta aí nos comentários!

Posts Relacionados

11 Comentários

  1. Alane

    Lendo e te vendo! :)

    • Luísa Ferreira

      Hahahaha :))

  2. Eu também amo Friends! Comecei a ver muito depois, quando a série já tinha acabado, mas vi tudo de uma vez e desde então vejo um episódio ou outro sempre que posso (fico com raiva da Warner quando ligo lá e não tá passando). Eu tbm sempre falo “é tipo aquele episódio de Friends que acontece isso e aquilo” nas situações mais diversas do dia a dia. Eu tenho a teoria de que existe um episódio de Friends para cada situação da vida.

    Abraços!

    • Luísa Ferreira

      Super concordo com essa teoria, Nati! Por muito tempo, eu mencionava os episódios diariamente, mas percebi que tava ficando chato hahaha. Friends é incomparável <3 E sim, a Warner devia exibir a série 24h por dia mesmo :P

  3. Conhecendo a blogueira: Juliana Tavares - De Mala e Cuia Pelo Mundo | De Mala e Cuia Pelo Mundo

    […] Conhecendo a Luisa, do Janelas Abertas […]

    • Luísa Ferreira

      Massa, Fernanda! :D Vou lá olhar! E concordo com você hahaha. Um abraço! :)

Deixe o seu comentário