Escócia

Roteiro pelo Reino Unido: 20 dias de trem da Escócia ao sul da Inglaterra

Escócia | 01/11/17 | Atualizado em 05/06/23 | 21 comentários

É coisa de família: meu bisavô estudou lá, meu avô deu aula lá, minha mãe trabalhou numa organização de lá… Não surpreende, então, que o Reino Unido sempre tenha estado no topo da minha lista de “destinos dos sonhos” quando criança, né?

Na minha primeira vez em Londres, no Natal de 2009, eu só faltei chorar (se brincar até chorei mesmo) na hora do tête-à-tête com aqueles ícones que tinham marcado minha infância cheia de souvenirs britânicos pelo quarto.

Depois disso ainda tive a sorte de voltar lá mais uma vez, em 2013, e conhecer Cambridge e os estúdios de Harry Potter em Leavesden. E agora, outros quatro anos depois, fiz um roteiro pelo Reino Unido ainda mais delícia: percorri desde a Escócia ao sul da Inglaterra, parando em várias cidades charmosas.

A ordem da minha viagem foi Manchester (com bate-volta pra Liverpool) – Edimburgo – Glasgow (com bate-volta pras Highlands) – Brighton – Londres (incluiria aí um bate-volta pra Oxford e Costwolds, mas precisei cancelar porque fiquei doente).

Não que essa seja a melhor ordem geograficamente; fiz assim porque os voos pra Manchester foram os mais baratos que encontrei desde a Croácia, onde estava antes, e porque com o passe de trem eu podia “subir” e “descer” sem problemas. Mas pra facilitar sua vida, vou falar do roteiro pelo Reino Unido num sentido mais lógico, tá? Tipo nesse mapa aqui embaixo, ó:

Roteiro pelo Reino Unido: o que fazer em 20 dias

Dias 1, 2 e 3: Edimburgo

A capital da Escócia foi minha cidade preferida desse roteiro pelo Reino Unido. Ela é pequena o suficiente pra se fazer tudo a pé, mas tem um monte de atrações diurnas e noturnas pra justificar no mínimo dois dias inteiros por lá (coloquei três no roteiro porque um seria o da chegada).

Uma carinha medieval superbem preservada, vários pubs históricos, castelo, palácios, gente simpática, museus superlegais, vistas bonitas, whisky, chá, shortbread cookies, tours noturnos interessantes, ruas e prédios que serviram de inspiração pra Harry Potter… Tem muita coisa pra fazer por lá, e só caminhar pelas ruazinhas já é uma delícia.

Fiquei hospedada no hostel SafeStay, supercharmoso, moderninho, confortável e bem localizado (a 3 minutos da principal rua da cidade), com um bar legal no térreo.

Leia também:
Edimburgo sinistra: histórias reais de terror são atração na cidade
Onde se hospedar em Edimburgo: hostel confortável e bem localizado
O que fazer em Edimburgo: roteiro completo
10 coisas para saber antes da sua viagem para a Escócia, no blog Apure Guria

Dia 4: Edimburgo – Glasgow (1h de trem)

Dias 4 e 5: Glasgow

Muito mais “moderna” do que Edimburgo, Glasgow não é tão fofuxa e não acho tããão indispensável no roteiro, mas é interessante especialmente pra quem gosta de arte, porque a cidade bomba nesse aspecto e tem vários museus e galerias. O centro é bem legal, mas minha área preferida foi o West End, um bairro charmoso meio residencial, meio universitário (a University of Glasgow, lindona, fica por ali).

A região é cheia de jovens, lojas alternativas, bares descolados e abriga um jardim botânico lindinho e o Òran Mór, uma antiga igreja transformada em pub e centro cultural (vale MUITO a pena conferir uma peça do projeto A Play, a Pie and a Pint). Pra ter uma ideia geral da cidade pela perspectiva de quem mora lá, você pode fazer um free walking tour de Glasgow.

Fiquei hospedada lá no Ibis Styles George Square, também mega bem localizado, confortável e com uma decoração linda no lobby, além de várias “amenidades” (chá, café, croissant e pain au chocolat liberados <3).

Dia 6: Bate-volta pras Highlands

As Highlands escocesas são lindas e merecem alguns dias de viagem caso você tenha o itinerário mais folgado, mas pra quem não tem tanto tempo esse bate-volta da agência Rabbies é ótimo. Fomos numa van confortável pra 16 pessoas, com um motorista-guia simpático e informativo, passando por lugares com vistas deslumbrantes como Glencoe e cidadezinhas como Fort Augustus até chegar ao Lago Ness.

O lago em si não me pareceu muito especial, mas o passeio faz várias paradas e achei que a longa viagem não fica cansativa. Você pode conferir mais informações sobre o tour no site da Rabbies – e eles também fazem o mesmo passeio saindo de Edimburgo. Outra opção é reservar o tour do Lago Ness e Highlands pela Civitatis, pagando em Reais.

Veja meu post completo sobre o tour pelas Highlands.

Dia 7: Glasgow – Manchester (3h20 de trem)

Dias 7 e 8: Manchester

Se você é apaixonado por futebol, a visita a Manchester deve valer a pena só pela visita ao National Football Museum (que é bonitão e interativo) e ao Old Trafford, estádio do Manchester United. Outra opção é fazer um tour pelo estádio do Manchester City. Se não for o caso, a cidade não tem tantos “pontos turísticos”, mas como fui visitar amigos achei isso ótimo, porque curtimos a cidade sem “check-list”.

Adorei caminhar pelo centro, visitar a deslumbrante biblioteca John Rylands (parece Hogwarts!) e aprender mais sobre a história da democracia e dos direitos dos trabalhadores no Reino Unido no People’s History Museum. O Museum of Science and Industry é legal pra crianças e a região conhecida como Northern Quarter é cheia de bares e restaurantes legais, lojas descoladas e grafite. Também rolam mercados de artesanato e comida nos finais de semana, além de vários shows de artistas famosos. E você pode, ainda, fazer um free walking tour por Manchester; nesse passeio guiado sem preço fixo, você paga o quando achar justo no final.

Não achei Manchester um destino uau, mas é uma cidade superimportante pra história do Reino Unido (e do mundo, com seu papel de destaque na revolução industrial), além de ter uma noite animada e ser uma boa parada no caminho de/pra Escócia e uma boa base pra visitar Liverpool. Ah, e a maioria das atrações tem entrada gratuita. Veja meu post com uma sugestão de roteiro em Manchester.

Vai passar a noite em Manchester? Procure as melhores opções de hospedagem e faça sua reserva. 

Dia 9: Bate-volta pra Liverpool (30-50 min de trem)

A cidade é fofa, mas vamos confessar: você provavelmente vai pra Liverpool em busca de um ou mais dias com a temática “Beatles”, né? Foi isso que fiz por lá, e mesmo não sendo ultramegafã da banda, adorei. Se você entende inglês, não deixe de embarcar no passeio de ônibus Magical Mystery Tour, que passa por vários lugares importantes pra história da banda e termina no The Cavern, pub icônico onde rola música ao vivo todo dia a partir das 11h. Outra opção é fazer um free walking tour com tema Beatles, em que você paga o valor que achar justo no final.

Outras atrações beatlemaníacas são o museu The Beatles Story, que achei muito bem feito e tem audioguia em português (além de uma lojinha legal e até um bar inspirado nos Fab4), e a visita às casas onde John Lennon e Paul McCartney cresceram (reserve ingressos com antecedência no site do National Trust). Se sobrar tempo aproveite pra passear pelas docas, conferir lojinhas independentes na região de Ropewalks e comer no restaurante “pirata” Smugglers Cove. Saiba mais lendo o post com meu roteiro em Liverpool.

Quer aproveitar a noite de Liverpool? Procure as melhores opções de hospedagem por lá.

Dia 10: Manchester – Londres (2h de trem)

Dias 10 a 16: Londres

Se essa for sua primeira visita à cidade, vale a pena dedicar uma semana inteira pra curtir com calma. Nem vou mencionar atrações aqui porque esse post ficaria imenso, mas não se preocupe: em breve publico várias dicas pra você montar seu roteiro completo nessa que é uma das capitais mais interessantes do mundo (incluindo delicinhas como o East London, que só conheci nessa terceira visita). Se achar que tá com tempo sobrando, veja no blog Let’s Fly Away outras sugestões de passeios bate-volta a partir de Londres além dos que menciono a seguir.

Não sabe onde se hospedar em Londres? Procure albergues e hotéis com os melhores preços.

Leia também:
Mercados de Londres para passear, comer e comprar

Dia 17: Bate-volta pra Brighton (1h a 1h15 de trem)

Provavelmente você já viu fotos do icônico pier de Brighton, né? Além de ser um charme com seu letreiro luminoso e carinha vintage, ele abriga bares, barraquinhas de fish and chips e outras comidinhas, fliperamas, um mini parque de diversões e cadeiras de praia que podem ser usadas de graça. Não dei muita sorte com o clima lá e peguei um dia bem nublado, mas ainda assim achei a praia de pedrinhas muito linda, com destaque pra os restos do antigo pier que pegou fogo (e hoje bomba nas fotos do Instagram :P).

Também adorei visitar o Pavilhão Real, palácio com inspiração indiana por fora e chinesa por dentro (nem curto muito palácios, mas esse é tão diferente e extravagante que me conquistou) e o aquário Sea Life, além de ver a cidade desde o topo do British Airways i360, a plataforma de observação móvel mais alta do mundo. Sem falar nos restaurantes delícia e lojinhas lindas, que mencionei no post sobre essa cidade fofa. Ah, e se quiser passar pelos principais pontos turísticos sem se preocupar com transporte, você pode dar um rolê no ônibus turístico de Brighton.

Vale a pena passar a noite em Brighton se você tiver tempo, até porque dá pra encontrar hostels e hotéis bem legais mais baratos do que em Londres. Passei duas noites hospedada no Blanch House, um hotel SUPER lindo (o quarto parecia coisa de princesa), com café da manhã a la carte excelente.

Leia também:
Hotel em Brighton, na Inglaterra
O que fazer em Brighton: pontos turísticos, lojas e comidinhas

Dia 18: Bate-volta pra Cambridge (45min a 1h30 de trem)

Como comentei lá em cima, fui pra Cambridge numa viagem anterior, mas gostei tanto que não podia deixar de fora desse roteiro. Assim como em outras cidades do Reino Unido, em Cambridge você encontra um free walking tour e um ônibus turístico, mas lá também tem o diferencial dos passeios de barco. Pra saber o que mais fazer por lá, dê uma olhada nesse post sobre Cambridge.

Dia 19: Bate-volta pra Oxford e Costwolds (1h de trem ou tour Rabbies)

Também é bem fácil ir pra Oxford de trem, mas se você quiser mais comodidade e um guia local, além de aproveitar pra conhecer as Costwold Villages, dá uma olhada nesse tour da Rabbies. Infelizmente tive que cancelar minha ida porque peguei uma infecção de garganta uó e fiquei de cama cheia de febre, mas o serviço da Rabbies é ótimo e me falaram muuuito bem de Costwolds.

Outra opção é fazer essa excursão de Londres ao Castelo de Warwick, Stratford-upon-Avon, Cotswolds e Oxford, com guia em português e pagamento em Reais.

Dia 20: Volta pra casa 

Costumo deixar o último dia numa viagem dessas pra voltar em algum lugar que amei, visitar algo que “sobrou” ou dormir até tarde antes de pegar o voo pra casa :)

Viajando de trem no Reino Unido

Eu fiz essa viagem toda usando o BritRail Pass, um passe de trem disponível só pra estrangeiros. Existem vários tipos de passe: o London Plus, que vale em Londres e arredores (incluindo Cambridge, Brighton e Oxford, por exemplo); o England, que vale pra Inglaterra; o Spirit of Scotland, o Central Scotland e o Scottish Highlands, que valem pra diferentes partes da Escócia; e o GB Pass, válido pra Grã Bretanha inteira.

Você pode escolher entre o flexible, que permite viajar x dias durante um mês, ou o consecutive, em que são contados dias de viagem consecutivos (esse é interessante caso você vá fazer vários bate-voltas em dias seguidos ou ficar pingando de cidade em cidade). Também dá pra escolher a duração (de 3 dias a um mês) e a classe (padrão ou primeira classe). Mas fique ligado: não dá pra comprar o passe no UK, então você tem que pedir na lojinha online do Visit Britain antes de viajar.

Quais são as vantagens? Você pode viajar o quanto quiser em cada dia de validade do seu passe, não precisa se preocupar em comprar passagens (é só entrar no trem), pode usar pra ir pro aeroporto (Heathrow, Gatwick e Stansted) e pode levar crianças de graça na maioria dos tipos de passe.

Viajar de trem pelo Reino Unido não é barato, mas o serviço costuma ser excelente. Sem falar que os trens são bem mais confortáveis do que avião e ônibus, têm muitos horários pra maioria dos trechos (todos que eu peguei saíam no mínimo de hora em hora) e deixam você bem no centro das cidades. Os passes são caros, mas se você estiver pensando em usar trem, vale a pena fazer as contas pra ver se compensa em relação à compra de passagens individuais.

Ah, caso você esteja com um desses passes flexíveis, não se esqueça de preencher cada dia de viagem antes de entrar no trem. Também é importante ter o passe em mãos pra acessar a plataforma de embarque (as passagens normais têm um código que você passa na máquina e o BritRail Pass não tem, mas sempre encontrei funcionários junto das “catracas” pra liberar minha entrada rapidinho) e também pra mostrar dentro do trem quando solicitado.

Pra conferir os horários e preços dos trens no Reino Unido, acesse o site da National Rail. Eles também têm um app onde dá pra conferir os horários, verificar se houve algum atraso e até pedir pra ser acordado antes de chegar na sua estação de destino. Achei superprático viajar assim, porque não precisava me planejar muito, nem chegar nas estações na correria: bastava dar uma olhada nos horários pra ter uma ideia e sair da hospedagem quando estivesse a fim. ;)

Caso prefira viajar de ônibus, você pode usar os sites da National Express ou MegaBus, ou dar uma olhada em várias opções através de sites como o Rome2Rio.

Voluntariado no Reino Unido

Uma ótima forma de curtir sua viagem pelo Reino Unido de um jeito mais imersivo e barato, além de fazer amigos do mundo todo, é fazer um voluntariado (ou mais) pela Worldpackers, também conhecido como work exchange, ou troca de trabalho por hospedagem.

Através dessa plataforma, que já usei em três viagens incríveis, você troca algumas horas semanais de trabalho por acomodação e outros benefícios, como refeições e passeios. Além da economia, você tem a chance de aprender coisas novas e viver o dia a dia da cidade como um morador.

Existem dezenas vagas de voluntariado em várias partes do Reino Unido com funções das mais diversas, de jardinagem e cuidado com animais a ajudar na recepção de hostels ou produzir conteúdo para redes sociais.

Quando for fazer seu cadastro, use o cupom JANELASABERTAS e ganhe 20% de desconto. Para saber mais, confira o guia completo sobre troca de trabalho por hospedagem aqui no blog.

Você ficou com alguma dúvida sobre esse roteiro pelo Reino Unido? Fala nos comentários!

O Janelas Abertas recebeu apoio do VisitBritain durante essa viagem ao Reino Unido, o que incluiu um BritRail Pass, acesso a atrações e hospedagem em algumas cidades. Todas as opiniões manifestadas aqui são pessoais e não sofreram interferência da organização ou das empresas envolvidas. O Janelas Abertas preza pela transparência e sempre sinaliza eventuais parcerias e patrocínios.

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21 Comentários

  1. RFK

    Eita que saudade que deu! Amei! 😍

  2. Elizabeth

    Adorei este roteiro. Estou programando uma viagem com uma prima que mora em outra cidade e quero enviar este post para ela mas não estou conseguindo. Como fazer para compartilhar este conteúdo?

    • Oi, Elizabeth! :) É só copiar o link no navegador, você não está conseguindo fazer isso? Um abraço!

  3. Sylvia

    Ola! Gostei muito do seu roteiro pretendo seguir. Para quantos dias vc comprou o BritRail Pass (15/22 dias,…..)para todo esse roteiro

    • Oi, Sylvia! Eu recebi o passe do VisitBritain e ele era do tipo flexível e valia por mais tempo do que eu precisava. O ideal é você montar o roteiro de acordo com a ordem que for mais prática pra você (por exemplo, começando pela cidade onde os voos estiverem mais baratos) e comparar os preços de trens e ônibus pra ver se vale a pena mesmo comprar o passe, e por quantos dias. Pode, por exemplo, passar alguns dias em Londres e depois começar a usar um passe pra fazer bate-volta e pra seguir pelo Reino Unido… :) Um abraço e boa viagem!

  4. Ismar Kaufman

    Luiza, excelente post, com a vantagem da identidade cultural (sou recifense)! Ajudou na minha viagem. Como vou com família (4 pessoas), estou considerando alugar carro. Como você compara trem e carro no Reino Unido?

    • Oi, Ismar! :) Os trens do UK são ótimos e acho muito fácil, prático e confortável viajar com eles; a disponibilidade de horários costuma ser grande e as estações ficam bem localizadas. Por outro lado, costumam ser bem caros, e pra uma família inteira pode ficar pesado. Dependendo da quantidade de deslocamentos que vocês forem fazer, alugar carro pode ser uma ótima opção, especialmente se forem mudar muito de destinos e passar mais por cidades menores (já que circular dentro das grandes cidades de carro costuma ser mais complicado, os estacionamentos tendem a ser caros etc.). Eu procuraria os preços dos trechos de trem (veja se existem passes especiais pra família) e o valor das diárias de aluguel de acordo com o roteiro que vocês pensam em fazer, pra avaliar melhor o que vale mais a pena :) Ah, e tem a questão da mão inglesa, né… Nunca dirigi por lá, mas quem já o fez comentou comigo que ficou um pouco confuso no início, mas depois se acostumou. :) Boa viagem!

  5. Alexandra Ferraz

    Vale a pena incluir Irlanda nesse roteiro ? O q fazer por lá ? Como chegar ? Beijo

  6. Renata

    Oi luisa. Adorei o post. Só tenho uma duvida. O passe te dava direito ao assento ou vc.tinha q pagar por eles? Pq fui o ano passado com o eurail pass e varias vezes sentada e vinha alguem com o numero da minha poltrona. Dai tinha q ficar mudando. Vc sabe me informar isso? Obrigada bjo

    • Oi, Renata! Em todos os trechos que peguei, não era preciso fazer reserva de assento e quase ninguém reservava, então não tive esse problema. Em alguns não seria possível reservar (os trechos mais curtos, tipo Manchester – Liverpool), porque são tão frequentes que eles nem consideram como uma ‘viagem’ mesmo… Mas em outros, você pode reservar se quiser. Eles dizem que é cobrada uma taxa, mas pelo que me informaram, em algumas estações eles não cobram. Olha o que diz no site oficial: It is not essential to reserve seats on all trains. Generally speaking it is only really necessary to make reservations if you plan to travel on a popular route (e.g. London to Edinburgh) at a peak time (e.g. Friday at 18.00). To make a reservation with a BritRail Pass you need to take your BritRail Pass to the station that you are going to travel from and the travel centre will make the seat reservations for you (for a small fee).

      Se não me engano, nos trechos mais longos dava pra ver nos assentos uma indicação sobre se eles estavam reservados ou não.

  7. Maria Gabriela

    Olá Lu. Amei essas dicas e com certeza vou seguir-las nos 20 dias que pretendo ir. Só fiquei com uma dúvida, o passe funciona para o metrô também? Pretendo andar bastante nas cidades, e ai fiquei com receio do passe só funcionar entre cidades. Obrigada!

    • Oi, Maria Gabriela! Só funcionava pra trem mesmo; pra metrô cada cidade tem seu sistema de transporte :/ Mas na maioria eu mal usei transporte público, porque quase todos os pontos de interesse ficam nas regiões centrais. Em Londres, às vezes vale a pena fazer um passe de metrô; recomendo fazer os cálculos. Um abraço e boa viagem! :)

  8. Jonatas Sales Soares Santana

    Fui pra Dublin e de lá tem tour para todas as grandes cidades e paisagens da Ilha.

  9. Daniela Torres

    Olá! Eu tenho dois filhos e gostaria de fazer algo assim com eles. De trem me pareceu mais prático e ainda dá pra ver um pouco da paisagem… Queria saber quanto mais ou menos você gastou ao todo, por alto, na época, e se acha tranquilo as crianças pelas viagens nesse roteiro. Quando eu for eles terão 8 e 12 anos. Obrigada!

    • Oi, Daniela! Como comento no final do post, recebi apoio do órgão de promoção turística VisitBritain durante essa viagem ao Reino Unido, o que incluiu um BritRail Pass, acesso a atrações e hospedagem em algumas cidades. Além disso, fiz essa viagem há três anos, e muitos preços podem ter mudado desde então. Também viajei de forma bastante econômica, porque estava no meio de uma viagem de quatro meses de duração (não eram só férias, em que costuma-se gastar mais). E não estava com crianças, o que também imagino que encareça o roteiro. Por tudo isso, acho difícil te dar um valor de referência com base na minha experiência :/ Mas você pode ter uma ideia planejando o roteiro, ou seja, checando online preços atualizados de transporte entre as cidades, hospedagem e eventuais passeios pagos que queiram fazer. Uma coisa legal do Reino Unido é que quase todos os museus têm entrada gratuita, e em quase todas as cidades dá pra fazer muita coisa a pé. :) Viajar de trem por lá é uma delícia, muito confortável e prático, mas é mais caro que de ônibus. Sobre a idade, eu acho bem tranquilo, sim! O Reino Unido tem atrações pra crianças e a estrutura pra turismo é muito boa. Um abraço!

  10. Márcio Henrique Peretti

    Ola , tudo bem estava pensando em roteiro Londres , brigton , oxford, Cambridge , Cardiff, Manchester Liverpool , York e Newcastle , Inglaterra somente , quanto tempo para fazer esse circuito ?? Voce organiza roteiro de viagem , faz consultoria?? Abs

    • Oi, Márcio! O tempo vai depender muito dos seus interesses, mas em geral é recomendável ficar pelo menos três dias em Londres (eu ficaria uma semana, se possível, hehe) e um ou dois dias nas outras cidades que você mencionou :) Eu faço consultoria, sim! Pra mais informações é só me escrever pra o [email protected]

  11. DENIS

    Olá, poderia me informar com qual empresa conseguiram alugar a van com motorista para 16 pessoas?

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