As delícias da pousada Bangalôs do Gameleiro, na Praia dos Carneiros

Ela costuma bater cartão nas listas de praias mais bonitas do Brasil. E não é pra menos: a Praia dos Carneiros é uma delícia, com águas e areias tranquilas. E apesar dessa tranquilidade toda, que faz dela minha preferida no Litoral Sul pernambucano, a praia não é deserta: tem boas opções de pousadas e bares por lá. ;)

No começo do mês me hospedei na Bangalôs do Gameleiro e comi um bocado no restaurante de lá, o Jobar. A visita, cortesia da pousada, foi a pausa que eu precisava nessa rotina louca. Nada como sol e mar pra gente se renovar, né?

É fácil chegar lá: manda ver no Waze ou segue as placas que indicam o caminho pra Carneiros – desde que foi construída a ponte sobre o Rio Ariquindá, há alguns anos, o caminho ficou mais curto, sem precisar passar pela vizinha Tamandaré. A entrada pra pousada é sinalizada e exige que você passe por uma estradinha de terra esburacada, mas é um pedaço curto e o destino super compensa.

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A Bangalôs do Gameleiro fica numa antiga fazenda de coco à beira-mar e tem uma vibe simples e relaxada que eu adoro. Os poucos quartos (acho que são 14) ficam distribuídos pela grama, que é salpicada de coqueiros e árvores frutíferas que viram parque de diversões pra simpáticos saguis. Me sinto muito urbana sempre que vejo saguis pulando e não consigo parar de olhar, haha.

O ~ponto fraco~ do lugar é que não tem piscina, mas com um mar tão gostoso logo em frente, suspeito que você não vai nem sentir falta. Por outro lado, acho que isso ajuda a tornar o ambiente mais tranquilo e silencioso, favorecendo aquele cochilo maravilhoso numa das palhoças com redes e sofás ou nas espreguiçadeiras de frente pra o mar. Vida boa pra mim é isso <3

Cheguei lá num sábado no fim da tarde, depois de passar o dia esperando um temporal passar. Infelizmente, só sobrou um dia pra curtir a praia, mas valeu a pena: o sol apareceu no domingo e a noite de sábado foi delícia com as comidinhas do Jobar e DVDs que eles disponibilizam pra os hóspedes. Achei esse um detalhe interessante, já que a pousada não tem TV a cabo e o wi-fi só pega na recepção.

Fiquei hospedada no quarto reservado pra amigos e família dos proprietários, mas dei uma espiada na estrutura dos outros bangalôs e apartamentos e vi que eles têm mesinha, cadeiras e terraços com rede.

De lá, dá pra fazer passeios legais de barco ou lancha e até passear de charrete (crianças devem adorar), mas isso é assunto pra um próximo post. Pra fechar esse aqui, vou falar de algo que muito me interessa: a parte comilônica da coisa. Porque eu adoro frutos do mar e fui bem feliz no Jobar (desculpa aí por rimar :P). O restaurante tem mesas e cadeiras na parte interna e bancos do lado de fora, e a seleção musical era muito boa. Ainda bem, já que caixinhas de som levam a música pra as mesas de fora também ;)

À noite, não pensamos muito antes de escolher o Camarão Gilberto Freire, uma das vedetes do lugar. Essa lindeza é composta por bobó de camarão alternado com camadas de queijo coalho, gratinado no forno e servido num coco verde, acompanhando arroz branco e batatas. O prato custa, atualmente, R$ 96. Achei o preço salgado, mas o fato de que comemos tudo calados em alguns poucos minutos demonstrou que valeu a pena.

No dia seguinte, foi a vez do café da manhã, que sempre é um momento muito feliz pra mim quando tou num hotel, principalmente aqui no Nordeste. <3 E não me lembro da última vez em que fui tão feliz num café da manhã quanto nessa pousada, viu?

A seleção de comidas tava bem como eu gosto, com muitas delícias daqui tipo macaxeira (macia, maravilhosa), charque acebolada (sequinha, no ponto), cuscuz ao leite de coco, frutas e mini tapiocas de vários sabores feitas na hora, além de pães fresquinhos: mini francesinho, pão doce macio com coco, integral e um pão caseiro com queijo e presunto que tava quentinho e arrematou meu coração.

Sem falar nos bolos fofinhos de coco e de laranja com calda de goiabada, e de outras coisinhas como ovo mexido, iogurte, cereais… Ah, os sucos e o café também tavam de parabéns. Sim, eu comi tudo que aparece aí embaixo (menos a tapioca, que era do boy) e queria muito ter dois estômagos só pra poder comer ainda mais.

Mas é claro que algumas horas depois, consegui abrir espaço no meu único estômago pra explorar um pouco mais o cardápio, né? Depois de curtir a praia e (com muito pesar) fazer check-out, pedimos dois petiscos que fizeram as vezes de almoço: o gurjão de peixe com batata frita (peixinho empanado com batatas sequinhas) custava R$ 42 e podia ter vindo com um molhinho, mas tava gostoso. Já a panelinha de marisco ao côco (R$ 20) veio com dois pãezinhos pra molhar no caldo feito sopa e não sobrou uma gota pra contar história. Resultado: voltamos rolando pro Recife. Ficou a fim de ir pra lá também? Confira o preço e reserve aqui.

A hospedagem foi cortesia da pousada Bangalôs do Gameleiro. Todas as opiniões manifestadas aqui são pessoais e não sofreram interferência do estabelecimento. Se você fizer sua reserva através dos links presentes no post, o blog ganha uma pequena comissão e você não paga nada a mais por isso. O Janelas Abertas preza pela transparência e sempre sinaliza eventuais parcerias e patrocínios.

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